Assembleia da Tradição
Druídica Lusitana
A Assembleia da Tradição Druídica Lusitana, de natureza religiosa, sem fins lucrativos, apresenta como objecto social a promoção, desenvolvimento, prática e ensino do ofício do Culto Espiritual ou Religioso às antigas Deidades Célticas, Lusitanas e às Deidades cultuadas pelos povos que em épocas mais remotas habitaram o actual território português. A Assembleia da Tradição Druídica Lusitana propõe-se, também, a desenvolver entre a comunidade de pessoas que a ela aderem voluntariamente um espírito de solidariedade e apoio recíproco que permita o cumprimento, individual e colectivo, do conjunto de normas de conduta por ela expresso e a participação no exercício dos seus cultos, que se traduzem em ritos, práticas e deveres para com as Deidades da Espiritualidade pré-cristã, Céltica e Lusitana.
De modo a dar cumprimento ao seu objecto social, a Assembleia da Tradição Druídica Lusitana apresenta os seguintes objectivos:
-Reverenciar a Natureza em todas as suas dimensões, diversidades e aspectos, reconhecendo-lhe o estatuto de Ser Sagrado;
-Prestar veneração aos nossos Ancestrais, celebrando as suas crenças e realizações espirituais, necessariamente pré-cristãs, resgatando os seus princípios e valores éticos; estudar e ensinar a sua história e a sua filosofia, resgatar os seus costumes e divulgar a sua cultura;
-Orientar, coordenar e integrar os crentes da Espiritualidade Druídica numa comunidade sustentada nos seus valores (Egrégora ou Treba), ensinar e praticar a Espiritualidade Druídica sustentada nas suas bases de fé;
-Aconselhar, apoiar e guiar espiritual e eticamente, oferecer serviços e ritos religiosos;
-Iniciar e formar futuros ministros para a nossa Confissão de Fé, procedendo à sua ordenação como Sacerdotes ou Sacerdotisas Druidas, mantendo assim um corpo sacerdotal;
-Prestar serviço ou auxílio à sociedade em geral, colaborando em diversas causas e obras que visem o bem-comum;
-Contactar, colaborar e estabelecer protocolos a nível institucional com outras comunidades religiosas ou outras instituições, organizações, associações, movimentos ou entidades que demonstrem abertura em desenvolver acções que visem preservar o património histórico, material e imaterial;
-Fazer um levantamento dos lugares considerados Sagrados pela nossa Confissão de Fé e estabelecer os respectivos Lugares de Culto para que como tal sejam respeitados e conservados;
-Promover a Cultura Celta e Lusitana, a sua história, língua, património e interesses, com vista a restabelecer a sua integridade espiritual e a dignidade das suas práticas;
-Adquirir ou produzir os meios necessários para a divulgação da Confissão de Fé, bem como desenvolver plataformas que promovam a comunicação e o intercâmbio;
-Organizar cursos, conferências, palestras, colóquios ou programas que contribuam para o desenvolvimento da sua actividade;
-Obter pelos meios legais ao seu dispor os fundos necessários à sua manutenção e correto funcionamento, tendo em conta que, como entidade sem fins lucrativos, os destinará ao cumprimento dos fins que superintenderam a sua fundação;
-Realizar qualquer outra actividade que se enquadre no espírito dos seus Estatutos;
- E, finalmente, a Assembleia da Tradição Druídica Lusitana pretende-se disponibilizar como núcleo de encontro e partilha para os todos os crentes internacionais que observem a Espiritualidade Pan-Céltica.
A Assembleia da Tradição Primordial Lusitana encontra-se vinculada às Tradições Ancestrais Hiperbóricas, pré-celtas e Celtas, em suma, assume a sua génese Espiritual como resultante de todo o sentido trans-histórico cultural indo-europeu desde a primeira noite dos tempos.
A Assembleia da Tradição Druídica Lusitana assume que a prática da Tradição Primordial deverá ser, acima de tudo, o Ofício do Amor pelos tempos, próprios de uma Tradição que é uma oferta de sentido Espiritual digno para a realização do destino humano à face da Terra. Desde já, pelo seu significado, a expressão «Tradição Primordial» guarda a profunda intuição de que sempre houve diferença nos tempos, mas que importa ter sempre presente que jamais deverá existir mudança nos seus fundamentos, o Amor, a Sabedoria e a Verdade. A Tradição Primordial afirma, deste modo, a necessidade de Oficiar em tempos distintos, de forma virtuosa, o sentido e razão da constância do Amor, da Sabedoria e da Verdade
A Assembleia da Tradição Druídica Céltica Lusitana, enquanto Comunidade de cariz Espiritual, Filosófico, Litúrgico e Ético, visa integrar esse Caminho Amoroso que é a Tradição Primordial, pelo que todas as actividades desenvolvidas no seu seio têm como objectivo o incremento do sentido de pertença à Tradição Primordial em todas as suas formas e expressões ou faces.