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Conselho Druídico da ATDL

Arqui-Druida
/¡\ Gaisos
/¡\ Adaltena
Chefe da Assembleia
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Arqui-Druida /¡\ Adgnatios Kuridai - O Lobo Lusitano

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Talvez nunca a carga simbólica da conhecida frase "atravessar o rio" tenha tido tanto significado e expressão para alguém como teve e tem para o Arqui-Druida da Lusitânia. Foi precisamente esse o título do primeiro texto que li de sua autoria. Prosa poética, afinal, na qual consta uma passagem de tal gravidade humana que me marcou para todo o sempre, ressoando dentro de mim a cada decisão que tomava no intuito de direccionar a minha vida para algo que desejava profundamente bom para mim e para o mundo: "quem deseja ir é porque já foi. Pode ser que voltes para onde já não estás. Adeus, adeus, mesmo que fiques".
Confesso que demorei anos a compreender com um certo rigor o que o Hieroskopo Lusitano pretendia dizer, até que um dia ganhei coragem e perguntei-lhe. Respondeu-me o seguinte: "Trata-se de um daqueles casos em que a resposta está dentro de cada um. Se eu te disser deixarás de procurar dentro de ti e jamais voltarás. Aquele que deixar de procurar permanecerá perdido".
Depois deste meu pequeno testemunho, que me pareceu importante aqui deixar, deixo algumas pequenas notas sobre o Arqui-Druida da ATDL:

1) - A sua formação académica em Filosofia, área em que é doutorado, levou-o a interessar-se pelo tema da Espiritualidade, por volta do ano de 1998;
2) - na mesma altura, juntamente com alguns colegas da Universidade, fundou um grupo de investigação não tutelada sobre a Cultura Celta;
3) - após o falecimento da sua mãe, dedicou-se a tentar encontrar um caminho espiritual que lhe explicasse o sentido da vida e da morte, procura que o levou a estudar todas as religiões, culturas e tradições conhecidas;
4) - de entre estas, porque entendeu que era a que respondia dignamente às questões essenciais e que espelhava adequadamente a acção humana como movimento de espiritualização, elegeu a Tradição Druídica como aquela a que se iria dedicar ao longo da sua vida;
5) - desde Beltane de 2004 que oficia a Tradição Druídica de forma regular, tendo presidido como oficiante a mais de 200 celebrações litúrgicas;
6) - após a sua elevação ao Arqui-Druídicado, adaptou as liturgias Druídicas à matriz Lusitana, cuja cultura e espiritualidade tinha vindo a estudar desde 1999.  

Grande Bardo Thäliesus

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O Grande Bardo da Lusitânea foi reconhecido pelo Conselho Druídico da Assembleia da Tradição Druídica Lusitana pelo valor da sua dedicação, do seu compromisso e do seu labor ao longo destes anos em torno da música Tradicional Céltica Lusitana.

/¡\ Gaisos

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Nascido no Brasil, é engenheiro de formação e físico por paixão e com a filosofia e espiritualidade encontrou o equilíbrio entre os estudos da matéria e do espírito. De personalidade inquieta, desde muito jovem ouvia um chamado por algo que tocava-lhe a alma, mas que parecia muito longe de si e foi assim estudar e comparar os mitos de diversos povos, desde os helénicos aos hindus, dos egípicios aos cabalistas e tantos outros, até que no início dos anos 2000 descobriu a espiritualidade dos povos célticos e descobriu que tudo aquilo em que ele acreditava, tinha nome e era chamado Tradição dos Druidas. E por não saber viver sem ser intensamente, mergulhou de cabeça nos estudos de tudo que se refere aos celtas e assim, além dos seus mitos, decidiu estudar suas culturas, seus idiomas, suas sociedades, suas artes da guerra e da paz e tudo mais que aparecesse em sua frente. Iniciou-se então na Tradição Druídica no Caer Ynis (Brasil), deu continuidade nos seus estudos com o Collège Chaudron des Druides (França) e veio à ATDL em busca de novos conhecimentos e foi nesta Assembleia que foi elevado ao Druidicado. E foi ao procurar a sacralidade de paisagens distantes que /¡\ Gaisos encontrou a sacralidade da sua própria terra-natal. Passou assim também a interessar-se pela cultura, mitos e saberes dos povos originários de Pindorama e também de outros povos que compõem o caldeirão cultural chamado Brasil. E hoje, como druida traz como missão pessoal os estudos para a descodificação da Tradição sob uma ótica austral, ao aliar os saberes dos povos antigos dos dois lados do Atlântico.

/¡\ Adaltena

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Desde muito jovem que tentou perceber a razão da existência humana, o seu propósito e finalidade. Contudo, as respostas que encontrava não a cativavam nem satisfaziam as suas inquietações. Desiludida, suspendeu essa busca e dedicou-se ao estudo do funcionamento biológico e fisiológico do corpo humano, tendo-se licenciado em Nutrição, continuando os seus estudos na área da Naturopatia e Fitoterapia.

Pouco tempo após terminar a sua licenciatura e novamente à procura de respostas de dimensão espiritual, foi convidada a assistir ao lançamento do primeiro livro do Arqui-Druida /¡\ Adgnatios (na altura ainda Druida), em Évora. Rapidamente percebeu que tinha encontrado o seu Caminho e deu início aos seus estudos na Tradição Druídica. Tem vindo a conciliar esses estudos com os seus estudos académicos nas áreas da Biologia e Geologia, bem como do seu ensino.

O seu caminhar levou-a à elevação a Vate, em 2013, à publicação de um livro, à co-direção editorial da A Revista Tradição Lvsitana e à função de Secretária-Geral da ATCL. Segue caminhando, no trânsito de Eubâge, até alcançar o Druidicado, e como eterna discípula, compromete-se a estudar e a ensinar a história e a filosofia, a resgatar os costumes e a contribuir para o enriquecimento da obra da Tradição Druídica.

A sua elevação ao druidicado ocorreu na Cerimónia de Tan Tad de 2022.

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Chefe da Egrégora

O Chefe da Égregora tem como função principal preservar a união da comunidade com enfoque no Bem da Egrégora. A sua eleição é realizada ciclicamente durante a Apela anual, resultando do reconhecimento por parte da comunidade como aquele ou aquela que reune as melhores qualidades de liderança dos membros da Tribo. A Apela é a Assembleia Popular convocada antes da Celebração do Equinócio de Outono, de modo que o Eleito ou a Eleita possa ter a dignidade de ser acolhido ou acolhida pelos Irmãos e pelas Irmãs e realizar o seu juramento perante o Divino e a Comunidade no decorrer da Cerimónia.

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